FC Porto 2-D. Aves 0
O FC Porto foi a única equipa a utilizar o ataque contra o adversário, mas como digo, sem necessidade de grandes desgastes e grandes correrias. O nosso futebol era praticado simples e com rapidez nos processos, aparecendo aqui e acolá algumas boas jogadas de ataque planeado, cujo público presente, e bem, retribuía com muito agrado.
Defensivamente, não houveram propriamente sustos que motivassem alguma preocupação, onde regra geral, o futebol era praticado longe desta zona do campo, mas quando chamados a intervir, faziam-no com muita serenidade e eficácia… aqui, abro uma excepção para sublinhar uma actuação completamente desastrada de Lino, principalmente nos primeiros 45 minutos, parecendo estar completamente deslocado da realidade deste jogo. Para quem precisava de mostrar algo para merecer quiçá mais oportunidades para a 2ª fase da liga Bwin, foi uma exibição bastante comprometedora.
Nas suas costas, Bolatti fazia de Paulo Assunção e aproveitou mais uma vez para subir mais uns degraus no bom futebol praticado em Portugal, mostrando em alguns momentos, lances de grande qualidade. Já Kazmierczak, digo o mesmo que disse atrás para Lino, uma aposta completamente perdida para este, que esteve francamente mal.
Avançando para o ataque, digo apenas que fiquei eu, e com certeza toda a grande maioria dos ali presentes, completamente surpreso e sem saber muito bem afinal o que esperar até ao final do jogo por parte de Ernesto Farias. Definitivamente, o jogador a destacar neste jogo, mostrando uma raça, rapidez de processos, visão de jogo e uma motivação extra que me fez logo recordar um tal de «Lisandro», só que com menos uns bons momentos. Neste jogo, mostrou claramente que sabe bem que terrenos pisar e movimentações típicas de um ponta-de-lança com classe. Sinceramente, fiquei com muita «água na boca» para o que esperar dele daqui em diante.
Água mole em pedra dura tanto bate que até que fura.
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