O FC Porto teve várias ocasiões para inaugurar o marcador, por Farias, Mariano e Rodriguez, mas aos 24 minutos, a superioridade materializou-se, e o livre cobrado de forma irrepreensível por Bruno Alves, fez o primeiro para a equipa dos Dragões. O golo veio dar mais serenidade ao FC Porto, que passou a controlar e a dominar o jogo. Sapunaru que teve esta noite um jogo excelente teve nos pés uma grande oportunidade, mas o remate saiu sem consequências. Na segunda parte, o Porto continuou a ser mais forte, e ao minuto 56 parece ficar uma grande penalidade por marcar. Mas não foi de penalti, foi numa grande jogada de Hulk, encostado à linha, perto da área, o avançado entregou a bola a Farias e, aos 58 minutos, o marcador registava 2 - 0. O mesmo Farias, a passe de Bruno Alves, fez o 3 - 0, sete minutos depois. Até ao final do jogo, o FC Porto controlou sempre, reclamou mais uma grande penalidade, teve oportunidades, mas em grande plano esteve também o guardião Filipe Mendes, que evitou o avolumar do resultado.
1 comentário:
O Dragão, preguiçou, despertou e brilhou.
Resumidamente, foi isto que se passou a noite passada no Estádio do Dragão.
A preguiça durou cerca de 30 minutos e durante esse período, o F.C.Porto estava na Lua, parecia levitar, via o Estrela jogar e não reagia. Jesualdo, atento, colocou Hulk e Guarín a aquecer e a equipa sentiu o toque, desceu à Terra, despertou, arrepiou um pouquito e marcou, num excelente golo de B.Alves na marcação de um livre - bem mereceu o central portista, depois da azarada noite de terça-feira. Pouco mais há para dizer a não ser que o Estrela, que se bateu muito bem, talvez não merecesse ir para intervalo a perder.
Na segunda-parte já foi um Porto muito melhor: mais rápido, mais pressionante, mais poderoso e aí, o Estrela deixou de incomodar, os golos surgiram com naturalidade e o brilho da exibição portista, não sendo de outra Galáxia, foi muito razoável e dentro do que se exige a uma equipa com as responsabilidades da equipa do F.C.Porto. Para isso muito contribuiu, Hulk, que com as suas arrancadas, o seu entusiasmo pelo jogo e as suas diagonais, ajudou a deslocar e desmoronar, uma defesa, que até aí, tinha estado muito bem, principalmente, N.André Coelho, jogador emprestado pelo F.C.Porto, que fez uma exibição irreprensível, mostrando ao público portista, que está ali um senhor defesa-central, um central, na linha da magnífica escola de centrais do F.C.Porto - J.Costa, R.Carvalho, F.Couto, B.Alves, etc..
Missão cumprida, sem que ninguém ouse contestar o mérito da vitória do F.C.Porto, num jogo sem casos, mas com uma arbitragem fraquita.
Pode agora, o F.C.Porto, preparar com calma, com tranquilidade e com o sentimento do dever cumprido, a partida frente ao Manchester, da próxima quarta-feira. Estamos num ponto alto das nossas capacidades, físicas, técnicas e psicológicas. Sabendo que não vai ser fácil e que vamos ter de sofrer muito, acredito que todos juntos - equipa e público -, vamos conseguir. Nós merecemos!
Hermínio só teve o que merecia. Levou uma grande assobiadela e saiu - ou fugiu? - a correr.
Boa Páscoa
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