terça-feira, 3 de novembro de 2009

LIGA DOS CAMPEÕES - 4º JOGO ÉPOCA 2009/2010




Apoel 0 - FC Porto 1

O triunfo do FC Porto é incontestável, o APOEL pressionou nos minutos iniciais, mas o FC Porto controlou a partida e nunca mais os cipriotas ameaçaram de verdade a baliza de Helton, que foi um mero espectador da partida. No primeiro tempo só dava Hulk, foi o nome do jogo. Primeiro, quase marcou, aos 25 minutos, com o guarda-redes Chiotis a estar muito perto de um frango monumental; depois, aos 30, sozinho contra o guarda-redes, o brasileiro permitiu a defesa, desperdiçando uma soberana ocasião. Aos 50, Falcão imitou Hulk e também perdeu uma ocasião para tirar qualquer treinador do sério, pois Raul Meireles estava ao seu lado completamente isolado. Aos 77, Farias, que entrou no lugar de Guarín, quase marcou, mas foi Falcão a ter a honra do golo, aos 83, após uma boa jogada individual. A verdade é que o FC Porto acabou por sofrer por culpa própria, já que teve oportunidades para vencer com alguma facilidade a partida, quem não marca arrisca-se a sofrer, mas não foi o caso. Mas o APOEL respirava de alívio com tantos, e sucessivos falhanços do F.C. Porto e começou a apertar o cerco à baliza de Helton. O público entusiasmava-se, procurava empurrar a equipa da casa para a frente, mas faltava arte. Aliás, na noite de Nicósia, foi coisa que raramente se viu. E de repente, no meio de nada, Falcão marcou um excelente golo. O colombiano dominou à entrada da área, ganhou um pequeno espaço e rematou cruzado, sem hipóteses para Chiotis. Estava resolvida a questão! Mas que sofrimento, este jogo é um claro espelho, da falta de finalização, e até algum egoísmo dos nossos jogadores da linha de ataque. Que nos últimos jogos está a tornar-se incomodativo e inapropriado. Neste jogo consideramos que o pior jogador foi Cristiano Rodriguez, esteve 69 minutos em campo e acabou por ser tempo a mais para o rendimento que não mostrou. O uruguaio está uma sombra do que mostrou ser capaz na última época e a lesão que sofreu no início da temporada não justifica tudo. Esteve lento, apático e pouco confiante. Apesar de ter falhado um golo fácil aos 50’, e de nos jogos anteriores para o campeonato também não ter estado feliz, lá acabou por ser o herói da partida ao apontar, a seis minutos do fim, o golo que garantiu a qualificação do FC Porto, pela sua insistência consideramos que neste jogo, o melhor jogador foi Falcão.

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