Uma exibição soberba, interrompida ao final do terceiro período, quando os Dragões acumulavam já uma vantagem de 25 pontos, acelerou o regresso às vitórias (79-63) da equipa de Moncho López, obtida precisamente diante da Ovarense, o mesmo adversário que havia derrotado há menos de um mês, na final da Taça Hugo dos Santos. Manifestamente mais forte na proximidade das duas tabelas (41 ressaltos contra 29) e mais eficaz nos lançamentos de dois pontos (56% contra 38%), o FC Porto voltou a subjugar a Ovarense no curto espaço de 20 dias, dispensando, inclusive, Jeremy Hunt do massacre. O norte-americano retomaria a competição um mês depois da lesão sofrida, mas já com pouco mais de cinco minutos para jogar, numa altura em que Moncho procedia a uma rotação profunda do plantel. Parte da vitória portista explica-se no desempenho vigoroso de um outro norte-americano: Greg Stempin, o MVP da partida, somou 22 pontos, 11 ressaltos, 2 assistências, 1 roubo de bola, 2 desarmes de lançamento e 8 faltas sofridas. A justificação restante é assegurada por uma exibição colectiva equilibrada, da qual sobressaem ainda os 19 pontos de Nuno Marçal e os 14 pontos de Carlos Andrade. No final do jogo, Moncho López assumiu a importância do triunfo alcançado, não apenas por colocar um ponto final numa sequência de duas derrotas consecutivas, mas também por ter sido «conseguida diante de um adversário directo» na luta pelo título. «A equipa encarou o encontro com a Ovarense com muita motivação e grande mentalidade competitiva», acrescentou o treinador dos Dragões.
Sem comentários:
Enviar um comentário