Se a fama dos Dragões ao longo de toda a fase regular cresceu em torno da qualidade do seu jogo exterior, os playoffs e, em particular, a vitória na segunda partida dos quartos-de-final, revelam a exuberância do seu interior, onde não falta espaço para pormenores de requinte e detalhes inesperados. Foi com eles que o FC Porto Ferpinta somou a segunda vitória (81-62) ao segundo encontro com o CAB. Depois das dificuldades experimentadas no primeiro jogo e, sobretudo, no período inicial, os azuis e brancos não se deixaram surpreender no reencontro. O antídoto para a defesa agressiva do adversário, talhada para desafiar os limites da legalidade e testar a atenção do trio de arbitragem, foi cuidadosamente preparado, distinguindo-se, em especial, na pressão incessante sob o base opositor e, melhor ainda, na definição exemplar dos lances de ataque.
Depois de dois triunfos no Dragão, fica a faltar a terceira vitória para que o vencedor da fase regular atinja as meias-finais, o que pode acontecer já à terceira partida, agendada para sexta-feira, no Funchal, embora Moncho López tenha alertado, precisamente, para a capacidade de o opositor se manter no jogo e na eliminatória.
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