Um golo madrugador de Falcão foi suficiente para bater fora o PFC CSKA Sofia, mas quanto a mim este resultado (0-1) peca por ser curto.
Tudo bem que vamos em 1º do grupo L igualado com o Besiktas em 6 pontos, é algo confortável sem dúvida mas nada de transcendente. Este resultado expressou e muito bem alguma falta de controlo principalmente da defesa, com Álvaro Pereira, Maicon, Otamendi a cometerem algumas lacunas, que não foram muitas é certo, mas só não deram golo derivado à ineficácia dos atacantes do CSKA. Mas também achei que os nossos avançados na 1ª parte estiveram um pouco além daquilo que nos habituaram, principalmente Hulk entrando muito nervoso no jogo, tudo bem que estava a ser alvo de uma marcação muito intensa mas meu amigo é o preço a pagar de ser um bom avançado, o seu temperamento é que deixa a desejar, arriscando-se até a ser expulso. AVB ao verificar tal irritação do incrível fez e muito bem a substituição do mesmo por Varela, tem que ser muito mais inteligente do que é, uma fraqueza que com outros, defesas mais experientes, pode ser e muito bem, explorada, cabeça fria é coisa que não tem, principalmente quando pressionado faz bom nome da sua alcunha “Hulk”. Tanto tem de bom, como de mau temperamento, algo que espero que não prejudique a equipa coisa que por vezes em campo esquece que existe. AVB também quis poupar Falcão que aparentou algum desgaste, e ao mesmo tempo refrescando o ataque portista fazendo assim entrar para o seu lugar Walter. Valha-nos o esteio da nossa equipa o meio-campo com o João Moutinho sendo incansável para mim a melhor aquisição do fcp sem dúvida valendo até á data cada cêntimo que foi investido, é um verdadeiro jogador a jogar à Porto. E um Beluschi que não me canso de o dizer um autêntico pilar desta equipa e que tem um remate como ninguém, a finalizar a 1ª parte fez um remate, aliás um remate não um “petardo” que só pecou por ter batido na trave, também este foi substituído, AVB fez entrar para o seu lugar Guarín, que com certeza se encontrava com mais força, e mais fresco, para segurar a bola e serenar o jogo, pois a vantagem era escassa e a ansiedade estava a tomar conta da equipa. Souza esteve excelente no jogo fazendo até parecer que Fernando estava a jogar, apenas cometeu uma falta que foi cirúrgica em todo o jogo aos 57’ minutos, uma postura irrepreensível. O regressado Cristiano Rodriguez que vem de lesões, continua longe da melhor forma, teve duas oportunidades para marcar e em ambas falhou, mas vontade não lhe faltou e mostrou serviço, com certeza que ganhando mais algum ritmo alcançara a sua melhor forma. Após efectuadas as alterações foi segurar o jogo e aguardar por o terminar da partida. Digamos que este jogo foi a prova dos nove, que existem algumas correcções a serem feitas e nem tudo é um mar de rosas. O nível de jogo cada vez mais vai subindo, e aguardamos que o nosso fcp também corresponda à sua altura.
Tudo bem que vamos em 1º do grupo L igualado com o Besiktas em 6 pontos, é algo confortável sem dúvida mas nada de transcendente. Este resultado expressou e muito bem alguma falta de controlo principalmente da defesa, com Álvaro Pereira, Maicon, Otamendi a cometerem algumas lacunas, que não foram muitas é certo, mas só não deram golo derivado à ineficácia dos atacantes do CSKA. Mas também achei que os nossos avançados na 1ª parte estiveram um pouco além daquilo que nos habituaram, principalmente Hulk entrando muito nervoso no jogo, tudo bem que estava a ser alvo de uma marcação muito intensa mas meu amigo é o preço a pagar de ser um bom avançado, o seu temperamento é que deixa a desejar, arriscando-se até a ser expulso. AVB ao verificar tal irritação do incrível fez e muito bem a substituição do mesmo por Varela, tem que ser muito mais inteligente do que é, uma fraqueza que com outros, defesas mais experientes, pode ser e muito bem, explorada, cabeça fria é coisa que não tem, principalmente quando pressionado faz bom nome da sua alcunha “Hulk”. Tanto tem de bom, como de mau temperamento, algo que espero que não prejudique a equipa coisa que por vezes em campo esquece que existe. AVB também quis poupar Falcão que aparentou algum desgaste, e ao mesmo tempo refrescando o ataque portista fazendo assim entrar para o seu lugar Walter. Valha-nos o esteio da nossa equipa o meio-campo com o João Moutinho sendo incansável para mim a melhor aquisição do fcp sem dúvida valendo até á data cada cêntimo que foi investido, é um verdadeiro jogador a jogar à Porto. E um Beluschi que não me canso de o dizer um autêntico pilar desta equipa e que tem um remate como ninguém, a finalizar a 1ª parte fez um remate, aliás um remate não um “petardo” que só pecou por ter batido na trave, também este foi substituído, AVB fez entrar para o seu lugar Guarín, que com certeza se encontrava com mais força, e mais fresco, para segurar a bola e serenar o jogo, pois a vantagem era escassa e a ansiedade estava a tomar conta da equipa. Souza esteve excelente no jogo fazendo até parecer que Fernando estava a jogar, apenas cometeu uma falta que foi cirúrgica em todo o jogo aos 57’ minutos, uma postura irrepreensível. O regressado Cristiano Rodriguez que vem de lesões, continua longe da melhor forma, teve duas oportunidades para marcar e em ambas falhou, mas vontade não lhe faltou e mostrou serviço, com certeza que ganhando mais algum ritmo alcançara a sua melhor forma. Após efectuadas as alterações foi segurar o jogo e aguardar por o terminar da partida. Digamos que este jogo foi a prova dos nove, que existem algumas correcções a serem feitas e nem tudo é um mar de rosas. O nível de jogo cada vez mais vai subindo, e aguardamos que o nosso fcp também corresponda à sua altura.
3 comentários:
Depois de um início de partida surpreendente, por parte dos búlgaros, que subidos no terreno, tentavam perturbar as saídas para o ataque do conjunto azul e branco e que durou pouco tempo, cerca de 5 minutos, o F.C.Porto tomou conta do jogo e jogando um futebol bonito, a toda a largura do campo, dominou, pressionou, marcou e podia ter chegado ao intervalo com uma vantagem mais dilatada, se na hora da finalização, não houvesse tanta precipitação, tanta sofreguidão e fossem escolhidas as melhores opções para fazer golo.
Foi, em resumo, uma primeira-parte de qualidade da equipa portista, um Porto do melhor e que não deixou o adversário colocar o pé em ramo verde. Não tiveram os jogadores do país de leste, nenhuma oportunidade de golo e isso diz tudo sobre o domínio e a exibição da equipa de André Villas-Boas.
Parecia, no início da segunda-metade, que o F.C.Porto vinha apostado em repetir o que de bom tinha feito na primeira e "matar" o jogo rapidamente, o que podia ter acontecido em duas boas possibilidades, uma por Falcao e outra por Rodríguez. Mas não foi assim: a partir dos 10 minutos, a equipa portista começou a pensar em Guimarães, abrandou, deixou de ser tão pressionante, teve algumas desconcentrações e podia ter sofrido um golo, o que pela qualidade do seu jogo e superioridade que tinha exercido, seria muito injusto.
Concluindo: mais uma vitória, a 11ª, justa, indiscutível, fruto de uma exibição muito boa na primeira-parte e início da segunda. Depois foi controlar e poupar, com as saídas de Hulk, Falcao e Belluschi.
2 jogos, 6 pontos e um pé na fase seguinte. Falta apenas um exame para a conclusão do 2º ciclo, não vai ser fácil, mas esta equipa está cada vez melhor, mais personalizada, mais competente, tem treinador e tem jogadores, para continuar em grande.
Como a exibição valeu pelo colectivo e não vi nenhum destaque particular, vou apenas falar de Souza - estreia a trinco -, Otamendi e Falcao.
Começando pelo marcador do golo: hoje sim, gostei do colombiano. Activo, a jogar simples, procurando a baliza, mas com discernimento, R.Falcao juntou ao golo, uma qualidade que tinha andado afastada. É, os avançados, quando marcam, parecem outros...
Otamendi: gostei muito mais hoje que frente ao Olhanense. Um central que joga à direita, à esquerda, com Rolando ou com Maicon e mostra qualidade. Com o argentino não há aquelas "paneleirices" que não se adapta ao parceiro, joga melhor sobre um lado ou sobre o outro... Quando se tem categoria, mostra-se logo e ponto final.
Souza: se alguém ainda tinha dúvidas da qualidade de jovem brasileiro, elas hoje ficaram dissipadas. Sempre bem colocado, sempre a dar linhas de passe, nunca se perturbando com a pressão e sabendo sair dela, este jovem, vai longe e é uma aquisição fantástica.
Um abraço
Bom dia,
Ontem apenas vi os últimos 15 minutos da 1ª. parte e a 2ª. parte.
Pelo que vi, o FC Porto teve sempre o jogo na mão, e não fosse alguma infelicidade na concretização poderia ter vencido por mais golos.
O nosso meio campo dominou e controlou o jogo.
João Moutinho cada vez mais é o patrão do meio-campo, acelera ou trava o jogo quando assim tem de ser.
Deixa me contente verificar que Villas Boas tem ali uns 15 jogadores sempre aptos a dar o contributo, sem que a equipa perca qualidade e competência competitiva.
Rodriguez, Souza, Ruben e Fucile sem serem titulares indiscutíveis são um garante de soluções, e que permitem a rotatividade do plantel.
Além destes, Villas Boas já começa a tentar ganhar ali um 3º. central para algum imprevisto, o que é necessário face à longa época que se avizinha.
Ainda há que contar com Guarin, que ontem surpreendeu ... nem parecia que vinha de uma lesão. Muito forte e audaz na disputa de bola, entrou muito bem no jogo.
O único aspecto que me deixa apreensivo neste plantel, é o facto de Walter ainda não se ter afirmado como alternativa a Falcao. Entra sempre muito lento no jogo, ainda não se adaptou ao futebol europeu, e por vezes parece perdido na frente de ataque.
Voltando ao jogo, partir de meio da segunda parte, Villas Boas a pensar na deslocação difícil a Guimarães, optou por fazer descansar os jogadores.
Foi uma vitória importante rumo ao apuramento.
Abraço
Paulo
pronunciadodragao.blogspot.com
Confesso que esperava um pedaço mais da exibição do FC Porto.
Depois de meia dúzia de minutos de arreganho búlgaro, a equipa tomou conta do jogo e pareceu indicar estar disposta a construir um resultado volumoso. O golo conseguido cedo e a fragilidade patenteada pelo adversário, sempre que os Dragões aceleravam o ritmo, mais disso me convenceram. Era evidente a diferença de andamento entre as duas equipas.
Contudo, o jogo, principalmente na segunda parte, tirando alguns fogachos com desperdício de boas oportunidades, descambou inexplicavelmente para a mediocridade, para os erros defensivos que só por falta de classe alheia não nos foram fatais, determinando uma exibição cinzenta onde apenas se salva o resultado.
Entendo que este grupo de trabalho tem a obrigação de juntar aos excelentes resultados, espectáculos de melhor qualidade.
Gostei da vitória, já da exibição...
Um abraço
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