Caros portistas, Falcão e Hulk voltaram a fazer a diferença, o colombiano marcou aos 44 minutos do jogo, o brasileiro aos 45 e aos 53. A Naval reduziu, perto do fim, por Gomis na marcação de uma grande penalidade cometida sem necessidade por Fucile.
O FC Porto dominou toda a primeira parte, apresentou um futebol rápido, imaginativo e dinâmico. Havia sempre algum Dragão livre para receber a bola, especialmente nas costas da defensiva contrária. Viram-se pormenores de classe, passes milimétricos e triangulações quase perfeitas. Como aos 17 minutos, quando Moutinho serviu Hulk de calcanhar, para um lance que Salin conseguiu resolver. Aos 34, foi Manuel Curto a evitar o remate de Falcao, após mais uma rápida troca de bola.
Porém, a vantagem portista apenas surgiu em cima do intervalo, ainda a tempo de castigar a filosofia da Naval, cujo guarda-redes aproveitava todas as ocasiões possíveis para queimar alguns segundos. Um lançamento lateral rápido de Fucile permitiu a Varela fazer «gato-sapato» de Gomis e servir Falcao para o 1-0. No minuto seguinte, uma jogada fulminante entre Varela, Falcao, Belluschi e Hulk permitiu ao brasileiro fazer o 2-0. O intervalo chegou com o FC Porto a ver premiado o seu labor ofensivo.
A vantagem azul e branca era boa, mas tornar-se-ia ainda melhor aos 53 minutos, por acção de Hulk. O «Incrível» aproveitou uma falha de Orestes (e um excelente lançamento manual de Helton) e disparou como uma seta para a baliza contrária, apontando o seu 24.º tento da época. Cinco minutos depois, Belluschi esteve próximo de marcar de forma pouco usual, mas o cabeceamento saiu ligeiramente ao lado. Aos 67, Hulk ameaçou o «hat-trick», com uma bomba, na sequência de um livre directo, que saiu poucos centímetros acima da barra.
O triunfo do FC Porto estava consolidado e houve ainda tempo para Helton brilhar, aos 77 minutos, com uma defesa de grande espectáculo a remate de João Pedro. Aos 82, Guarín esteve perto de marcar de calcanhar, após combinação entre Hulk e Falcao. Parecia que o quarto golo estava perto, mas acabou por ser a Naval a reduzir a desvantagem, num lance que pouco mais foi do que uma nota de rodapé no encontro.
4 comentários:
Não foi Ópera, mas é difícil conseguir grandes recitais quando alguns músicos falham as notas mais fáceis... De qualquer forma foi uma exibição suficiente para conseguirmos uma vitória justíssima, tranquila e isso nesta fase é o mais importante.
Um abraço
Bom dia,
Sem termos rubricado uma excelente exibição, jogamos mais que o suficiente para vencer e convencer.
A Naval entrou no jogo para queimar tempo e enervar os jogadores do FC Porto e o público.
O GR Salin abusou e o árbitro e bem admoestou o com o cartão amarelo, pelas perdas de tempo nas reposições.
Na segunda parte a Naval apresentou se melhor, e começou a explorar através de combinações entre o médio interior Bolivia e o extremo direito João Pedro, a nossa fragilidade defensiva cujo rosto era Fucile.
Tantas vezes Fucile foi ultrapassado nas costas, que só mesmo Otamendi ia apagando os erros do colega.
Numa dessas investidas pelo nosso ponto fraco a Naval acabou por marcar o golo de honra.
Belluschi, Moutinho e Guarin foram um motor que fez jogar o nosso magnifico tridente ofensivo Hulk/Falcao/Varela
Na Naval nota positiva para o central João Real que fez cortes cruciais que impediram golo (pena este central ter aparecido na primeira liga tão tarde na sua carreira). Também nota positiva para Fábio Júnior que penso ser um jogador com bastante qualidade.
Ganhamos e convencemos. Os jogadores deram prova que estão confiantes e com garra para vencer, e juntamente com os adeptos a apoiar iremos conquistar o título.
Abraço
Paulo
http://pronunciadodragao.blogspot.com/
é uma autêntica delícia ver aquele meio campo a jogar!
Parece o Xavi e o Iniesta, pequenos com uma técnica espectacular.
abraço
www.portoorgulho.blogspot.com
Jogo em que o FC Porto evidenciou as dificuldades habituais para ultrapassar a bem organizada defensiva do Naval. Primeira parte de domínio quase territorial, com algumas boas oportunidades para marcar (a de Varela não se pode falhar!) e com dois excelentes golos em apenas um minuto, aproveitando falhas do adversário.
Segunda parte com mais algumas oportunidades não aproveitadas e mais um golo de nova falha clamorosa do defesa figueirense. Depois foi deixar passar o tempo, dar alguma iniciativa ofensiva ao adversário e oferecer-lhe um penálty.
Apesar de tudo um jogo agradável com o segundo golo em jogada de sonho.
Um abraço
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