E vão sete troféus internacionais, o quarto este século, façanha que só o Milan, com cinco, supera, ficando o FC Porto a dividir o segundo lugar com Liverpool e Barcelona. André Villas-Boas, aos 33 anos, tornou-se o mais jovem técnico a conquistar uma competição europeia, ele que é sócio desde os dois anos de idade. Isto diz muito da força em que se transformou o FC Porto, empurrado por milhões de fiéis adeptos, milhares deles presentes em Dublin. De fazer pele de galinha os cânticos de incentivo à equipa. O jogo foi, como se esperava, fechado, com o Braga a optar por uma estratégia de contra-ataque, com uma equipa muito curta, cabendo ao FC Porto assumir as despesas do jogo. E com paciência e muita circulação de bola os Dragões controlaram desde o início o jogo, mas raramente conseguiram ultrapassar a muralha defensiva dos minhotos. Até que, aos 44 minutos, Guarín roubou uma bola no meio campo, ganhou alguns metros, fez um compasso de espera e cruzou na perfeição para a cabeçada colocada de Falcao, sem hipóteses para Arrtur Morais. Como que por encanto o estádio tornou-se numa imensa festa, com os adeptos do FC Porto, em maioria, a entoarem o “venceremos, venceremos”. O FC Porto chegava à vantagem em cima do intervalo e logo no primeiro minuto foi Helton a conseguir uma excepcional defesa, quando Mossóro surgiu isolado, mas não conseguiu bater o guarda-redes aniversariante – completou hoje 33 anos. A segunda parte foi mais aberta, com o Braga mais subido à procura do empate, enquanto o FC Porto guardava a vantagem e ameaçava em contra-ataques a que faltou quase sempre definição no último passe. A verdade é que o Braga, além do tal lance de Mossóro, também não dispôs de mais situações de perigo e os últimos minutos foram passados com os Dragões à espera que o jgo terminasse, para começar a festa. Falcão foi eleito “man of the match” (homem do jogo) e em Agosto o FC Porto disputará a Supertaça Europeia com o Barcelona ou o Manchester United. E lá haverá melhor forma de começar a época?
Uma palavra para o desportivismo de todos os adeptos. Quando os jogadores do Braga subiram as bancadas para receber as medalhas de consolação todo o estádio aplaudiu, com destaque para os Dragões, num sinal de respeito pelo adversário.
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