segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

FUTEBOL - 14ª JORNADA ÉPOCA 2008/09



FC PORTO 0 – TROFENSE 0

O FCPorto realizou uma exibição de grande mérito, pecando apenas no capítulo da finalização. Um abundante jogo ofensivo mas sem resultados finais, os nossos jogadores tiveram dezenas de remates, aliados a vários cantos sempre defendidos, com maior ou menor dificuldade pelo guarda-redes opositor, ou esbarrando na defesa adversária e não só na defesa como também nos nossos próprios jogadores, mas também admito que aí já era o claro desespero. A ineficácia atacante teve hoje o seu momento máximo neste campeonato. E quanto a mim não esperava nenhuma cartada de mestre do banco. As substituições estão já mais que definidas. Mariano a defesa-direito, com a passagem de Fucile para o flanco oposto, é o habitual, a entrada de Guarin e, nos instantes finais, o recurso a um desacreditado Farías, eu digo assim porque me dá uma sensação que este jogador entra em campo já triste e cabisbaixo com um claro sinal transmissível de insucesso, dando a entender que já não valia pena lutar pela conquista de dois pontos que a ver vamos se não nos vão fazer falta para o futuro. Não existe espontaneidade, uma leitura de jogo diferente, ninguém comanda e impulsiona a equipa, nada de nada, um autêntico balde de água fria, bem gelada, abateu-se sobre os adeptos que resistem a temperaturas quase negativas para apoiar o clube e seus elementos. Acho que alguns jogadores deviam meditar no seguinte, já que não se esforçam o suficiente por vocês próprios, pensem nos milhares de adeptos que os vão apoiar, e talvez isso ajude, pois bem merecem esse esforço da vossa parte. Com excepção a Rodrigues simplesmente a espelhar o quanto raçudo é o adepto do Porto e deveria ser o jogador do FCP, imagem de marca, quase como uma segunda identidade, procurando sempre ultrapassar a resistência dos jogadores do Trofense. Criou jogo e lances suficientes para que o jogo tivesse um final diferente. Acreditando sempre que era possível vencer, mesmo até ao derradeiro apito final merecia ter sido mais feliz do que foi, e precisava que os seus companheiros seguissem seriamente o seu exemplo, e não o exemplo de Guarín que fez o “favor” de estragar um possível golo certeiro, desviando o esférico da sua trajectória final… Tenham cabeça e aprendam com os erros, e P.F. não tentem entrar com a bola pela baliza a dentro, obrigado.





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