domingo, 6 de fevereiro de 2011

Resultado curto, mas objectivo alcançado.

Caros Portistas, pouco há a dizer deste jogo, houve até inicialmente uma entrada por parte dos Dragões que, até deu a entender que iriamos ter uma partida de futebol digna de nos fazer esquecer o desaire do último jogo no Dragão, mas desenganem-se.
Valeu com certeza a conquista dos 3 pontos, tirando um ou outro lance de mais perigo em que a jogada em si, até teve o ar de sua graça e se desmarcou da restante monotonia do jogo. Realmente a pontuação foi a única coisa que de positivo se retirou deste encontro. O golo de Varela foi muito bem conseguido é certo, apareceu no miolo da defesa do Rio Ave livre de marcação, e depois de um cruzamento teleguiado de João Moutinho, cabeceou á medida para o fundo das redes da baliza defendida por Paulo Santos. Um jogo em que o que mais se viu foi faltas e pouco futebol. Continuo eu e muitos portistas como eu sem perceberem o porquê de a não convocação do avançado Walter que custou 5 Milhões, das duas uma, ou o Walter não presta mesmo nem nos treinos, ou se portou muito mal. Mas se não presta deveriam ir á procura de outro (coisa que não aconteceu), se portou-se mal o castigo deveria ser explicado á massa associativa. Mesmo que seja contra os interesses da equipa, o facto de AVB não convocar este jogador ou outros, por não cumprirem as normas do clube (se é que assim foi) concordo plenamente que devem ser punidos por as suas infracções. Agora acho que os portistas merecem uma explicação.

fotosdacurva


3 comentários:

dragao vila pouca disse...

Depois de uma entrada forte e num ritmo que sem ser diabólico, era muito razoável, um futebol agradável, com domínio e controlo total do jogo, a que se juntou um golo cedo, 6 minutos, tudo se conjugava para uma noite tranquila do F.C.Porto e uma exibição que acalmasse os espíritos mais inquietos. Mas a chama deste Dragão é curta, dura pouco e depois desse período inicial, que durou sensivelmente 25 minutos e vá lá saber-se porquê, a equipa portista começou a complicar, a perder dinâmica, a errar demasiado, a perder confiança e rapidamente se começou a entrar naquele futebol trapalhão, confuso, que enerva o mais calminho e pacato dos adeptos.
Perante este quadro, a equipa vilacondense, que até aí não tinha feito nada, viu que o papão, afinal, era bonzinho, estava conformado e já não queria mais, começou a perder o medo, a espalhar-se melhor, a pensar que podia lá chegar. E se é verdade que nunca foi muito perigoso, o conjunto de Carlos Brito foi-se soltando e nunca mais foi dominado como no melhor momento da equipa azul e branca, que chegou ao intervalo a vencer com justiça e pelos números certos.
Se nos primeiros 45 minutos a equipa de Villas-Boas ainda teve pormenores interessantes, na etapa complementar as coisas pioraram e pouco há para dizer, tão fraca foi a qualidade exibicional do líder do campeonato. Que, sem necessidade, acabou o jogo a sofrer, na perspectiva de num canto, num livre ou num ressalto, sofrer um golo que não merecia, mas que se acontecesse castigaria a sua ineficácia e má exibição.

Resumindo: mais três pontos e uma vitória justa, mas que diabo, exige-se mais ao conjunto de Villas-Boas, mesmo com a atenuante do desgaste físico e psicológico de um jogo, na quarta-feira, que deixou marcas - não estavamos a jogar frente a um Barcelona, mas e com todo o respeito, frente um Rio Ave fraquinho e quase inofensivo.

Notas finais: vamos ter três jogos determinantes, dois fora de casa, Braga e Sevilha e um no Dragão frente ao conjunto da Andaluzia. Como parece que o problema é o público portista, quem sabe nos dois jogos fora, não veremos um Porto de qualidade?
Mais um jogo que não faço apreciações indivíduais. Teria pouco a dizer de bem e muito a dizer de mal...

Um abraço

Dragus Invictus disse...

Bom dia,

Ontem até entramos bem no jogo e tivemos uma meia hora em que marcamos um golo, e podíamos ter marcado um outro ... mas eis que entramos num ritmo lento, os nossos jogadores começaram a ficar intranquilos, e o jogo a ser constantemente parado com imensas faltas assinaladas.

Tivemos uma segunda parte, que embora o Rio Ave não tenha tido uma real oportunidade de golo, tornou-se para nós adeptos um autêntico filme de Sir Alfred Hitchcock. Muito suspense até final, e sempre impacientes e temendo que o Rio Ave num lance de erro defensivo nosso marcasse e empatasse a partida.

Valeram na equipa as exibições de Rolando, Sapunaru, Sereno, Moutinho, Ruben (a espaços) e James ... e o melhor em campo Varela.

Hulk esteve apagado, Otamendi intranquilo e Fernando bem nas recuperações mas mal na entrega para sair a jogar.
Walter faz falta como alternativa de banco. Espero que o apelidado no Brasil "garoto-problema" esteja a ser um bom profissional, e que estas suas não convocações, não sejam fruto da sua conhecida indisciplina.

Vamos ter dois duros testes (Braga e Sevilha) e espero que Falcao recupere para que possamos ter mais alternativas de área.

Abraço e boa semana

Paulo

http://pronunciadodragao.blogspot.com/

Rui Anjos (Dragaopentacampeao) disse...

Mais uma exibição descolorida, medíocre, sem chama, sem criatividade, sem estética, sem consistência sem quaisquer virtudes capazes de entusiasmar os adeptos, mesmo os menos exigentes.

O que se passa afinal? As ausências de Álvaro Pereira e Falcao não podem justificar tão impressionante abaixamento de nível!

Cansaço? Sobrecarga de jogos? Tudo isto junto contribuirá para um menor rendimento, mas assim tão baixo começa a ser preocupante.

O golo de Varela concretizado muito cedo devia ter dado o alento para uma performance mais positiva e serena. Contudo, inexplicavelmente, os jogadores enveredaram por uma toada morna, cinzenta, intranquila e vulgar. O pior é que à medida que o tempo avançava mais a equipa portista mergulhava numa incrível mediocridade. Era impossível não se ouvirem assobios. A jogar desta maneira queriam o quê? Vivas e olés? Tenham dó!

O melhor foi mesmo o resultado e os três pontos da vitória. Valha-nos isso!

Se continuarmos assim, não sei não!


Um abraço