quarta-feira, 30 de junho de 2010

Mundial 2010 - Para nós terminou com sabor a pouco.

Ora bem lá viemos nós de malas aviadas deste Mundial 2010, acho que fica um sabor a pouco porque deveríamos ter feito muito mais, principalmente contra esta Espanha num jogo de tudo ou nada, se Carlos Queiroz achou que Hugo Almeida estava cansado e o substituiu, então nem deveria era ter entrado em campo para jogar pelo menos no inicio da partida, não é o dever do treinador colocar as pedras que acha que estão nas devidas condições.
Ao contrário da opinião geral dos adeptos portugueses, e do próprio Hugo Almeida no final do jogo, o avançado era a único jogador que estava a comprometer a defesa espanhola, e no lance anterior do momento que foi substituído quase marcava golo, e o próprio admitiu que não se sentia cansado. Acho que era preferível colocar o avançado apenas a jogar na 2ª parte e assim já não o cansava tanto segundo o ideal de Carlos Queiroz. Será que o treinador não consegue ver isso, mais valia admitir que foi um erro tirar o Hugo Almeida, mas não vamos fazer do mister um bode expiatório, vamos falar também do queridinho CR7 que nem com ketchup, maionese ou mostarda apareceu neste Mundial, uma bola no poste e um golo esquisito como um raio que ainda hoje está para perceber como o fez, em quatro jogos acho que é muito mas muito pouco mesmo, talvez o pensamento do jogador estaria no Real Madrid com receio de lesões afinal é de lá que vem os milhões, e não da selecção, bem nas isto é apenas a minha humilde e sincera opinião. Mas o menino CR7 soube dizer no fim do jogo para perguntar ao Queiroz o que se passou, dando a entender que não sabe assumir as suas próprias fraquezas e que poderia ter outra postura em campo. Mas no meio desta tristeza e desânimo, tivemos duas presenças que dignificaram e bem as cores da nossa selecção, Fábio Coentrão e Eduardo esses sim, e podem muito bem servir de exemplo a seguir, para as supostas “estrelas”, esses deram o litro, como se costuma dizer na gíria futebolística, deram tudo o que tinham e o que não tinham, para defender as nossas cores. Fomos uma selecção pouco aguerrida, sem ofensiva temida por os nossos adversários, fomos a imagem do treinador que temos. Realmente acho que só vou ver a selecção a ganhar um mundial, com a presença do mister José Mourinho. É muita vaidade, muita letra e pouca obra, mas a culpa também deve ser dirigida a alguns dirigentes tugas, que são masoquistas e se contentam com pouco, e não tem ambição, nem arranjam alguém que a tenha.

1 comentário:

Dragaopentacampeao disse...

O que falhou foi a tradicional mentalidade lusitana: MEDO!

Só porque a Grécia foi campeã europeia a jogar na retranca, Queiroz pensou que a poderia imitar.

Em três dos quatro jogos,o medo esteve presente,inibindo-nos, limitando-nos,com um único pensamento, não perder. No único em que assumimos o ataque foi o que se viu. Sintomático!

Pena que Queiroz não tenha sabido tirar partido do potencial de jogadores de top, preferindo escolher os atletas de modo a servir a tal mentalidade lusitana.

Eduardo foi dos poucos que tudo fez para honrar a camisola que envergou. Em raça, atitude e classe. Foi emocionante vê-lo cantar tão intensamente o hino, como puxar pelos colegas.

Como eu gostaria que os jogadores portistas desta selecção tivessem seguido este exemplo!

Um abraço