quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O melhor ficou para o fim.

Caros portistas, o nosso FC Porto na 1ª parte foi trocando a bola no meio campo adversário, teve mais posse de bola, a equipa conseguia criar algumas oportunidades de golo mas que não causavam grandes problemas na baliza de Pedro Soares. O Pinhalnovense na retranca esperava por um erro da equipa da casa para organizar o seu contra ataque.
O FCP começou a construir jogadas super interessantes, dando vida ao jogo, e os azuis e brancos tomaram as rédeas e começaram a controlar o jogo. Relembro uma jogada de ataque que particularmente agradou-me imenso realizada aos 37' minutos com várias tabelinhas entre James e Fernando, que fica isolado frente a Pedro Alves, mas atira para as bancadas. Na 2ª parte o Pinhalnovense pareceu começar melhor mais destemido perante um FCP menos eficaz, a equipa visitante começou a ganhar confiança, e a formação azul e branca sentia a necessidade de urgentemente marcar para se auto-tranquilizar, e aos adeptos que começavam a estranhar a falta do golo. E aos 78' minutos quando ninguém esperava, Hulk ganha espaço e atira forte e colocado de pé esquerdo, sem qualquer hipótese para Pedro Alves, golo do Porto! Os azuis e brancos adiantam-se no marcador (1-0) e suspirava-se de alívio no Dragão. Mas o alívio sabia a pouco, e então aos 92’ minutos, novamente Hulk, de pé esquerdo, a flectir para o centro do terreno e bem colocado, rematou mais uma vez sem qualquer hipótese para Pedro Soares e faz o resultado final (2-0). A formação do Pinhalnovense orientada por Paulo Fonseca jogou de igual para igual com os azuis e brancos, e só duas bombas de Hulk evitaram o prolongamento, de louvar esta equipa aguerrida que fez honra às cores azuis e brancas.

fotosdacurva


4 comentários:

dragao vila pouca disse...

Em primeiro lugar e porque é da mais elementar justiça fazê-lo, tenho de dar os parabéns à equipa do Pinhalnovense pela forma como se bateu esta noite no Dragão. Bem organizada, construtiva e a durar os noventa minutos, o conjunto de Pinhal Novo, perdeu, justamente, mas obrigou o F.C.Porto a ter de dar o litro, a recorrer a todo o arsenal e só caiu à bomba. Nestes jogos, frente a estas equipas, ou se marca cedo ou quanto mais tempo passa sem marcarmos, mais alma e moral damos ao adversário para resistir. Foi esse o problema do jogo do F.C.Porto. Até entramos bem, construimos algumas bonitas jogadas, criamos várias oportunidades, mas fomos demasiado perdulários, sem esquecer a excelente exibição do guarda-redes da equipa do sul. A juntar a essa pecha, notória, há outra razão que explica as dificuldades da equipa de Villas-Boas em marcar: os três médios que entraram de início, Belluschi, Fernando e Micael, não são grandes rematadores de meia distância e como tal, preferiram entrar na área em tabelas e tabelinhas, afunilaram, não criaram, não abriram espaços e assim, ficou muito difícil desmontar a, repito, boa organização da equipa do terceiro escalão que, se jogar sempre assim, tem um belo futuro pela frente.


Ao intervalo Micael ficou nas cabines e entrou Guarín. O objectivo estava à vista: derrubar a equipa azul e branca - o F.C.Porto hoje, jogou de amarelo -, com as bombas do colombiano, mas o herói de sábado passado não esteve particularmente inspirado, foi demasiado sôfrego, não escolheu as melhores opções e quase sempre rematou mal, longe do alvo ou contra o "meco". Estavamos nisto, Porto a dominar, mas trapalhão, pouco inspirado, quando, num contra-ataque bem organizado, a equipa forasteira podia ter marcado. Seria tremendamente injusto, mas seria futebol... Valeu uma grande defesa de Kieszek a evitar o golo, golo que viria a sorrir ao F.C.Porto, numa grande bomba de Hulk, que bisaria já em período de descontos, dando ao resultado um "score" mais consentâneo com o que foi o jogo.

Resumindo: objectivo alcançado, mas com pouco brilho. Bom teste, que serve de aviso do que nos espera frente à Naval. Estamos nas meias-finais e a garantia que, a nós, ninguém nos compra e se o clube do regime quer ganhar a Taça a qualquer preço, vai ter de passar por cima do Dragão e isso, meus amigos, não é fácil.
Quem vão eles comprar ao Rio Ave, no dia do jogo? O João Tomás? Ou vão emprestar o F.Faria e mais algum jogador, em troca da vitória?


Três notas finais: Kieszek, entrou nervoso, a acusar a responsabilidade do erro, grave, no jogo frente ao Nacional, mas recompôs-se e foi muito importante na vitória.
Hulk, às vezes irrita, mas decide e com quem decide temos de ter mais alguma condescendência.
Mariano, jogou de início e entrou bem... depois perdeu gás e foi bem substituído.
Os nossos centrais, com a bola nos pés, têm tantas dificuldades em acertar... Se arriscam um passe de mais de vinte metros, é certo e sabido que sai asneira.
Mais duas oportunidades perdidas para Rafa e R.Micael - como é possível estar a jogar tão pouco?
Vocês não notaram a falta de um tipo baixinho, que nunca pára quieto e nunca brinca em serviço? Eu notei.

Um abraço

pedro disse...

Os assobios ao hulk são uma anormalidade....

É triste ver e ouvir estes comportamentos....

é por estas e por outras que estes jogadores se enchem e depois quere sair...

No que podiamos fazer para que este tipo de jogadores ficassem por cá mais uns tempos, não fazemos nada....

assobiar a nossa equipa é muito triste....

Presidente, fale, eduque.

Ultrasfcporto disse...

Amigo Pedro, sem dúvida que estou totalmente de acordo com a tua opinião e principalmente quando tenho como objectivo principal apoiar e defender o FC PORTO contra tudo e contra todos. Agora compreendo que também há adeptos que são mais impacientes que outros, e não é por isso que deixam de ser mais ou menos portistas, o Hulk e bem como outros jogadores às vezes também enervam a paciência a um Santo. A única maneira de esses adeptos mais fervorosos é manifestar-se contra esses momentos menos bons através dos assobios depois surge o golo e tudo passa. :)

Cumprimentos,
www.ultrasfcporto.com

Rui Anjos (Dragaopentacampeao) disse...

O jogo resume-se em poucas palavras. Primeira parte péssima e segunda medíocre. Salvaram-se os dois golos de Hulk, quaisquer deles incríveis.

Pouco mais há a dizer de uma prestação que não honrou tão distinto emblema, nem respeitou quantos se deslocaram ao Dragão.

Recuso-me a enfiar a cabeça na areia, branqueando um tão péssimo jogo de atletas que, todos sabemos, possuem capacidades para nos deixar orgulhosos.

Ganhámos? Seria um escândalo se não o conseguíssemos!

Um abraço